quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A Bastarda de Istambul

Experimentei e... gostei!
A Bastarda de Istambul foi o livro que acabei de ler. 
Devo confessar que o título deste livro atraiu-me de imediato e quando vi a capa, bem foi das capas mais giras que vi. Fiquei rendida. 
(A imagem não faz justiça à capa vista ao vivo e a cores!!)

No entanto, quando comecei a lê-lo a leitura não se fez tão rápida quanto eu pensaria. A autora apresentou alguns «cenas» desconexas demorando a entrar na história propriamente dita. Também tive alguma dificuldade em fixar o nome das personagens, mas nunca pensei largar o livro, pois não tenho por hábito faze-lo ( e ainda bem que não o fiz), e verdade seja dita a autora escreve de uma forma original... mas já o livro ia a meio quando a história começou a fazer sentido e se juntaram as peças todas.
O livro salta entre o passado e o presente,  e também entre dois continentes. Conta a história de duas jovens uma arménio-americana e a outra turca.
Através dessas duas personagens,  ficamos a saber mais sobre o antigo conflito arménio-turco ("entre 1915 e 1923  a arménia sofreu o que os historiadores consideram o primeiro genocídio do século XX, perpetrado pelo Império Otomano e negado até hoje pela República da Turquia. As mortes são estimadas em 1,5 milhão de arménios e a deportação de milhões de outros, fazendo com que a Arménia tenha uma diáspora gigantesca pelo mundo, de descendentes que fugindo das perseguições, tomaram o rumo de países como França, Estados Unidos, Argentina, Brasil, Líbano e muitos outros."- retirado da Wikipédia) .
Nota de rodapé: A Bastarda de Istambul levou a autora à barra de tribunal. Acusada de denegrir a imagem turca.

Algumas frases do livro: 
«Concede-me a benção dos ignorantes ou dá-me a força para aguentar o conhecimento. Ficarei grata com aquilo que escolheres, mas, por favor, não me tornes impotente e sábia ao mesmo tempo.»

«Todas as famílias felizes são parecidas, mas cada família infeliz, é infeliz à sua própria maneira.»

« O Homem nasce livre, mas em toda a parte vive acorrentado. Na realidade, a diferença é que o selvagem vive em si mesmo, enquanto o homem social vive fora de si mesmo e só pode viver na opinião dos outros, de modo que parece receber o sentimento da sua própria existência apenas através do juízo que os outros fazem a seu respeito.»

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